segunda-feira, 30 de julho de 2012

AZEITE DE OLIVA

"É verdade que o óleo de oliva faz bem para a saúde?"
Sim. O óleo de oliva é rico em gordura monoinsaturada, mais que qualquer outro óleo vegetal. Uma gordura monoinsaturada é aquela em que falta só um par de átomos de hidrogênio na cadeia carbônica do seu ácido graxo - por decorrência, poliinsaturada é aquela em que faltam dois ou mais pares. Na sua composição, o óleo de oliva tem 75,5 % de gordura monoinsaturada. No óleo de canola, a porcentagem é de 62,6% e no de amendoim, 49%. A sua principal característica é manter o nível do bom colesterol no sangue, que, por sua vez, retira de circulação o mau colesterol. Cientificamente, já foi provado que as gorduras monoinsaturadas ajudam a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, como infarto do miocárdio e problemas coronarianos. A oliveira é originária da região banhada pelo Mar Mediterrâneo e seu óleo já era consumido na antiguidade pelos povos que habitavam essa área - gregos, hebreus, etruscos. O azeite extravirgem, considerado o mais nobre de todos, é obtido da prensagem mecânica,  a frio, das azeitonas, com acidez máxima de 1%. Há ainda o azeite virgem, feito também por métodos mecânicos, com até 2% de acidez, e o azeite refinado, que são azeites virgens de qualidade inferior tratados quimicamente. O que se chama simplesmente de azeite de oliva é uma mistura de azeites virgens e refinados. O azeite é muito usado para temperar pratos, dado o seu aroma e sabor extremamente agradáveis, mas não resiste a altas temperaturas, exemplo frituras. Se for usado para esse fim, ele se queimará. Ele é menos resistente a altas temperaturas que outros óleos vegetais. Sendo assim, não devemos usá-lo para frituras, mesmo por que é um produto nobre e de alto custo.

Fontes:
- "A Fantástica Ciência da Comida" - Revista Super Interessante - Edição Especial - Editora Abril/2003
- Tabela de Composição de Alimentos da TACO - UNICAMP/2004

sábado, 28 de julho de 2012

Medula Óssea - Doar em Vida Salva

Utilidade Pública
O que é o REDOME?
É o Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea. Trata-se de um programa do Ministério da Saúde, com o objetivo de viabilizar o transplante de medula óssea para os pacientes que não possuem doadores na família.

O Brasil tem o 3° maior Registro de Doadores Voluntários de Medula Óssea do Mundo
Mesmo assim, a maioria dos pacientes não encontra um doador compatível, isso se dá pela grande miscigenação da população do Brasil e por ser a compatibilidade, uma herança genética.

Ser um Doador Voluntário de Medula Óssea é simples

1° passo: Cadastre-se
- Procure na sua cidade um hemocentro ou um hemonúcleo autorizado e cadastre-se.
 
Endereços dos Hemocentros no Brasil:
 
www.ameo.org.br/index.php/conhecimento/50-enderecos-para-se-cadastrar-em-todo-brasil  - Você precisa ter entre 18 e 54 anos de idade e estar em bom estado de saúde;
- Serão colhidos 5 ml do sangue para o teste de compatibilidade (HLA);

- É necessário que o doador forneça sua identificação e endereço para serem colocados no banco de dados com o resultado do exame de HLA.

2° passo: Se você for compatível
- Você será convocado para decidir a doação;
- Será necessário realizar testes sanguíneos para confirmação da compatibilidade;
- Você passará por uma avaliação clínica e o médico lhe dará mais informações.
Existem duas formas de doar medula:

- A medula pode ser retirada do interior dos ossos da bacia por meio de punções com agulhas, o procedimento dura 60 minutos e é feito com anestesia.

- A doação é feita por aférese, o doador toma um medicamento por cinco dias para estimular a proliferação das células-mãe. Estas células são retiradas pelas veias do braço do doador, semelhante à doação de sangue. O tempo estimado é de 4 horas.

Atenção Doadores de Medula Óssea Cadastrados no REDOME
Para que os doadores cadastrados  possam Salvar Vidas, é necessário  que mantenham seus dados de telefone e endereço atualizados, pois quando é verificada a compatibilidade com algum paciente, o REDOME precisa entrar em contato com o potencial doador para a realização dos exames confirmatórios. 

Atualize seus dados no site do INCA:
www.inca.gov.br/doador


O Transplante de Medula Óssea é uma real possibilidade de cura !!!
                                                                                                                              http://www.guida.com.br/

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Doe Sangue

UTILIDADE PÚBLICA

Porque é necessário doar sangue?
Algumas doenças só podem ser controladas com a transfusão de sangue e este só pode ser obtido a partir da doação de pessoas saudáveis.

Quais são as exigências para poder ser doador?
- ter mais de 18 anos
- pesar mais de 50 quilos
- estar descansado
- não estar em jejum, mas ter feito uma alimentação leve
- não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 6 horas
- se mulher, não estar grávida, amamentando ou ter tido parto ou aborto há menos de 3 meses
- não estar com febre, gripe ou resfriado
- não ter recebido transfusão de sangue nos últimos 12 meses
- não ter antecedentes de hepatite, doença de chagas e sífilis
- não ter comportamento de risco para Aids, nem ser usuário de drogas
- aguardar 1 ano para doação após tatuagens ou piercing

Como é feita a doação de sangue?
Você será submetido a verificação de pressão arterial, pulso, temperatura e a um teste para anemia. Será também realizada uma entrevista para que seja avaliado se realmente você pode ser doador. Será feita a coleta do seu sangue e os resultados dos testes realizados lhes serão enviados por correspondência.

LEMBRE-SE!
- traga um documento oficial com foto
- forneça seu endereço completo, inclusive o CEP
- de uma única doação é possível a obtenção de até 4 tipos de componentes que serão utilizados para diferentes doenças
- você poderá doar com intervalos de 60 dias para o homem e 90 para a mulher
- torne-se um doador voluntário e assim estará ajudando a salvar várias vidas

Informações de Postos de Coleta:
Telefones: 5539.7289/4056.9075/5548.4641/4138.9434

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O Mercado de Alimentação e o Nutricionista

A globalização da economia contribuiu para aumentar a competição entre as empresas fazendo com que as mesmas se empenhem na busca por vantagens competitivas e estratégias para se sobressaírem frente aos concorrentes, principalmente no que se refere à qualidade, à segurança do alimento e ao custo, de forma a satisfazer as exigências dos clientes, cada vez maiores. Desta forma, a qualidade é um elemento crítico para a sobrevivência das organizações, e sua abordagem estratégica é baseada na formulação de estratégias e no estabelecimento de metas e objetivos concretos e desafiadores.
O foodservice é composto por todos os agentes que preparam refeição fora do lar. Os maiores segmentos são, sem dúvida, os bares e restaurantes. São cerca de 900.000 em todo o Brasil. As padarias e os supermercados também fazem parte deste mercado. Estas cada vez mais passam a servir desjejum completo e refeições prontas. Além disso, há fast foods, hotéis, flats, clubes, spas, comissarias; os carrinhos de cachorro quente e também as refeições coletivas (indústrias, escolas, hospitais, instituições de longa permanência).
No Brasil, em média, nas grandes cidades, a população gasta 24% das despesas alimentares em consumo fora do domicílio, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os brasileiros gastam cerca de R$ 70 bilhões por ano com a alimentação fora de casa. Se somados os gastos das empresas com vales-refeição oferecidos aos seus funcionários, da ordem de R$ 14 bilhões, mais os gastos não cadastrados, como os feitos com a alimentação informal (barracas de rua, dogões, etc.), esse número pode chegar a R$ 100 bilhões/ano.
Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas (ABERC), em 2008, o setor de refeições coletivas forneceu aproximadamente 8,3 milhões de refeições por dia, alcançando faturamento de R$ 9,5 bilhões, um crescimento de cerca de 12% em relação a 2007 quando chegou a R$ 8,4 bilhões (mais dados em http://www.aberc.com.br/mercadoreal.asp?IDMenu=21).
Sendo assim, o mercado para os profissionais que atuam na área de alimentação, especialmente o nutricionista, tem passado por amplas alterações, configurando-se no aumento do espectro de possibilidades nas quais o profissional pode exercer suas competências, bem como adquirir novas para atender necessidades surgidas com a evolução do mercado de trabalho. E estas competências devem estar relacionadas não somente a sua autonomia técnica, ou seja, à atenção dietética, mas também às gerenciais e de liderança para atuar num contexto cada vez mais complexo na nova sociedade e  nas organizações do futuro.
 Welliton Donizeti Popolim


 

quarta-feira, 18 de julho de 2012

NUTRIÇÃO


Nutricionistas são responsáveis pelo estudo dos alimentos e de seus componentes para utilizá-los em dietas equilibradas visando à preservação da saúde e ao combate à obesidade e outras doenças, levando em consideração a região e a época em que são encontrados.
Este profissional coordena programas em empresas, hospitais, escolas, academias, parques infantis, instituições de reabilitação e outras organizações onde alimentos sejam consumidos regularmente. Ele regula a compra e preparo dos alimentos. Para o profissional dedicado e persistente pode ser um bom mercado, pois a preocupação com os hábitos alimentares, saúde e sobretudo a com estética são cada vez maiores.
O nutricionista planeja, administra e coordena programas de nutrição e regimes alimentares em empresas, escolas, hospitais, hotéis e presídios. De acordo com as estações do ano, define os cardápios das refeições, sugerindo pratos em que os alimentos supram as necessidades nutricionais e calóricas das pessoas. Seleciona fornecedores e matérias-primas, e acompanha a elaboração da comida. Orienta dietas individuais ou de grupos, supervisionando a preparação dos alimentos. O aumento do número de empresas de fornecimento de comida industrial amplia as chances de trabalho do profissional, que tem de se registrar no Conselho Regional dos Nutricionistas para poder trabalhar.
Muitas proteínas e poucas calorias para emagrecer, concentração maior de carboidratos para o atleta: há sempre uma nova dieta sendo anunciada como a mais indicada para os mais diversos fins. Qual é a melhor, afinal? O nutricionista é o profissional capaz de nos responder e de nos orientar sobre o valor dos alimentos.
Cenas comuns, hoje, no Brasil: na entrada do restaurante de uma fábrica de peças para automóveis estão afixados dois menus – um baixo em gorduras e açúcares para quem está em dieta; outro com mais calorias e mesmo assim devidamente balanceado em carboidratos, proteínas e gorduras. Em uma academia os clientes marcam horário para obter orientações sobre uma alimentação saudável e, ao mesmo tempo, que os ajude a emagrecer. Nos dois casos, o personagem principal das histórias é o nutricionista, profissional da área de saúde que se encarrega de ajustar hábitos alimentares às necessidades específicas individuais ou de determinados grupos.
Como aumenta a consciência da importância dos cuidados com a alimentação, os nutricionistas ampliam seu mercado de trabalho. Até mesmo os hospitais – tradicionais campos de atuação – têm aumentado a incorporação desse profissional a seus quadros de funcionários. “A nutrição tem interface com muitas áreas e a cada dia se descobre uma novidade”, conta a presidente da Associação Mineira de Nutrição, Jussara Passos. “Há dez anos, por exemplo, ninguém relacionava essa ciência ao esporte.” Hoje, essa é uma das áreas mais procuradas pelos recém-formados, que precisam ter aptidão para bioquímica e fisiologia se quiserem se dar bem nesse setor.
Mesmo bastante concorrido, o mercado de Nutrição é amplo e vem incorporando aspectos da vida moderna aos desafios profissionais. Em Alagoas, por exemplo, 16,29% das crianças são subnutridas. Porém, a obesidade infantil cresce a uma velocidade assustadora. Acrescente-se a isso o aumento de doenças cujas causas podem estar relacionadas a fatores dietéticos. Evitar doenças provocadas pela desnutrição e hábitos alimentares incorretos está, portanto, na pauta dos nutricionistas.
Por causa de fregueses mais exigentes, empresas de alimentação têm o nutricionista para coordenar pesquisas de produtos e testar receitas, promover degustações e avaliação sensorial. “Essa é a atuação em marketing, uma das mais promissoras”, diz a presidente da Associação Brasileira de Nutrição (ABN), Albaneide Peixinho. Outras tarefas que podem ser desempenhadas em indústrias alimentícias envolvem a supervisão e a gerência do processo de produção de alimentos como comprar e armazenar a matéria-prima ou produtos acabados, além da observação rigorosa dos procedimentos higiênicos.
A área da nutrição clínica também está crescendo bastante, segundo Albaneide. O trabalho é feito em conjunto com médicos – em geral pediatras ou endocrinologistas – que encaminham pacientes ao nutricionista. Sua incumbência é prescrever dietas, adaptando a alimentação a cada tratamento. O nutricionista tem capacitação para participar de programas de saúde pública – seja orientando a população sobre a melhor maneira de aproveitar os alimentos, ou em programas de merenda escolar, alimentação em creches etc.
Cardápio de opções
O nutricionista deve se preocupar com o seu contínuo aprimoramento, principalmente pela sofisticação crescente da indústria alimentícia, que não para de recorrer a novas tecnologias para o lançamento de seus produtos. Especializações em áreas como nutrição clínica, saúde pública, marketing e consultoria são promissoras.
Para o profissional que quiser atuar na área de nutrição enteral (via sonda no nariz ou na boca) e parenteral (via soro), devido a sua complexidade, há a obrigatoriedade de ser especialista, título fornecido pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (SBNPE). O nutricionista que desejar obter a especialização deve submeter o curriculum vitae à apreciação do grupo da SBNPE responsável pela titulação, além de prestar uma prova que avalia conhecimentos gerais e específicos. É exigido do candidato, para ser aprovado, pelo menos dois anos de carreira em hospitais, participação em congressos e eventos na especialidade e participação em pesquisas científicas para posterior publicação em revistas e periódicos da área.
Principais Atividades
São cinco as áreas de atuação dos nutricionistas: clínica, saúde pública, alimentação institucional (empresas), magistério e pesquisa. Suas atividades incluem:
• planejar, organizar e dirigir serviços de alimentação e nutrição e estudos de alimentos dietéticos;
• orientar grupos ou indivíduos, sadios ou enfermos, em instituições públicas e privadas e em consultórios de nutrição e dietética;
• prescrever, planejar, analisar, supervisionar e avaliar dietas para atletas, obesos, doentes em hospitais, clínicas e consultórios;
• elaborar informes sobre nutrição;
• gerenciar projetos de desenvolvimento de produtos alimentícios;
• analisar a qualidade de produtos alimentícios industrializados;
• solicitar exames para o acompanhamento de tratamentos por dieta;
• participar de inspeções sanitárias relativas a alimentos;
• ensinar disciplinas de nutrição e alimentação nos cursos de graduação da área de saúde e afins;
• participar de estudos de dietas regionais, de necessidades nutricionais das populações e da disponibilidade de nutrientes.
Ambiente de Trabalho
A jornada de trabalho dos nutricionistas é longa. Nas empresas concessionárias de serviços de alimentação têm que permanecer no local de trabalho para supervisionar as refeições dos funcionários — que podem incluir almoço e jantar. Podem ser responsáveis pelas compras dos alimentos, sendo obrigados a percorrer supermercados e feiras. Na cozinha, passam muitas horas de pé, supervisionando o preparo dos alimentos pelos auxiliares. Em hospitais, fazem visitas aos pacientes, para saber se estão adaptados à dieta prescrita. Em creches e escolas, precisam estar em contato direto com professores e crianças, além de entrevistar pais ou responsáveis. Nos projetos de pesquisa fazem longas caminhadas, de porta em porta, para coletar dados nutricionais sobre as populações atendidas, que nem sempre recebem bem o profissional.
Qualificação Necessária
Para ser nutricionista é necessário o diploma do curso superior de nutrição, com duração média de quatro anos. O profissional que se mantém bem informado sobre os desenvolvimentos da pesquisa na área de nutrição, principalmente em países desenvolvidos, é mais valorizado pelo mercado de trabalho.
Contratação
Empresas prestadoras de serviços de cozinha são uma boa oportunidade para jovens formandos e anunciam em jornais. Instituições públicas fazem concursos regularmente. Creches e escolas analisam currículo. Faculdades tradicionais mantêm convênios com prefeituras em projetos de pesquisa em nutrição. Nesta atividade, o jovem entrará em contato com instituições de pesquisa que podem vir a empregá-lo. Procurar emprego nas cidades que não dispõem de curso de nutrição é uma boa alternativa: nelas, geralmente há vagas em empresas, e com melhores salários, devido à carência de profissionais.
Futuro da Profissão
As áreas de atuação dos nutricionistas têm se expandido nos últimos anos, diversificando-se em setores como o de fast-food,de hotelaria, de esportes e de estética. Há cerca de 30.000 nutricionistas no país, grande parte destes concentrados nas regiões Sul e Sudeste. São Paulo com mais de 8 mil profissionais, Rio Grande do Sul com cerca de 5,5 mil e Rio de Janeiro com 5,2 mil são os estados que mais possuem nutricionistas. Em contrapartida, estados como Tocantins, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia chegam a ter menos de 50 nutricionistas. Cerca de 11 milhões de trabalhadores brasileiros recebem alimentação das empresas nas quais estão empregados, seja em restaurantes internos, ou pela distribuição de tíquetes-refeição ou cestas de alimentação, o que também cria vagas no setor. Dos nutricionistas em atuação, 60% deles estão empregados na chamada área de alimentação institucional (empresas), 15% nos hospitais, 10% em creches e escolas, 10% em ramos diversos (indústria de alimentos, setor de refeições-convênio, fabricantes de dietas congeladas). Apenas 5% dos nutricionistas têm seus próprios consultórios.
Qualidade de vida amplia opçõesCom o crescente movimento da sociedade em busca de qualidade de vida, o nutricionista encontra hoje vasto leque de opções para sua atuação profissional, como alimentação institucional, em empresas de refeições, restaurantes de indústrias, escolas, creches, hotéis e similares; nutrição clínica, em consultórios, ambulatórios, bancos de leite e "spas".
Há também a possibilidade de atuar em saúde coletiva, em programas institucionais de vigilância sanitária, alimentar e nutricional; docência, extensão e pesquisa, em universidades; indústrias de alimentos, no desenvolvimento e avaliação de novos produtos alimentares; esportes, na avaliação e acompanhamento de esportistas e atletas, além de atuar em auditoria, assessoria, consultoria e marketing na área de alimentação e nutrição.
"O nutricionista deve estar apto para atuar em equipes multiprofissionais e articular o conhecimento biológico com o político, econômico e social", afirma Sonia Regina Pompermaier, graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre em sociologia, na área de desenvolvimento rural e abastecimento alimentar urbano pela Universidade Federal do Paraná, especialista em saúde pública pela Faculdade de Medicina de Nanci, França.
"Ao atuarem no diagnóstico, intervenção e acompanhamento do estado nutricional de indivíduos e grupos populacionais, esses profissionais interferem no desenvolvimento, controle de qualidade e avaliação de produtos, além da formulação e participação em políticas e programas de educação e vigilância nutricional, alimentar e sanitária", informa Sonia Regina Pompermaier, hoje atuando como coordenadora do Núcleo de Ciências Biológicas e da Saúde do Centro Universitário Positivo (Unicenp), em Curitiba, PR.
Currículo mínimo
Gastronomia, Nutrição Clínica, Patologia, Ciências da Saúde Pública, Ciências Sociais e Econômicas, Bromatologia e Tecnologia dos Alimentos,  Ciências da Nutrição e Alimentação, Higiene dos Alimentos, Nutrição Aplicada, Controle Nutricional.
Áreas de atuação
Restaurantes de grandes empresas, creches, hospitais, postos de puericultura, restaurantes dietéticos, centros de pesquisa, consultório particular, instituições públicas, órgãos governamentais de controle e abastecimento.
Duração média do curso
Quatro anos

Fonte: www.IdentidadeProfissional.com/Profissões/Ciências da Saúde/Nutrição