sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL E ÓTIMO 2014!!!!!!!


Desejo à todos, um Natal muito feliz e no ano de 2014, muita saúde, proteção, paz e realizações.




Silvania C. C. Sergent
Nutricionista
Especialização em Nutrição Clínica

terça-feira, 12 de novembro de 2013

DIA 14/11 - DIA MUNDIAL DO DIABETES

O Diabetes é considerado um importante problema de saúde pública, pois está associado a complicações que comprometem a produtividade, qualidade de vida e sobrevida dos indivíduos.
 
Entretanto, o paciente com Diabetes pode ter uma vida normal, contanto que inclua na sua rotina, algumas estratégias fundamentais ao tratamento:
 
 


EDUCAÇÃO, ou seja conhecer a sua doença; 

MODIFICAÇÕES NO SEU ESTILO DE VIDA, incluindo exercícios físicos regulares e combatendo o estresse com atividades que lhe dê prazer;

EDUCAÇÃO ALIMENTAR, reorganizando os hábitos alimentares, sob orientação de um profissional Nutricionista;

e se necessário, uso de medicamentos.



PREVENÇÃO: AINDA O MELHOR REMÉDIO

Silvania C. C. Sergent
Nutricionista
Especialização em Nutrição Clínica
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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

EXAMES PREVENTIVOS

 Ministério da Saúde orienta:

Seu bebê precisa de sua proteção antes mesmo de nascer. Faça o teste de sífilis no seu pré-natal. Dê o carinho e a proteção que ele merece desde o começo da gravidez. Evite que a doença seja transmitida. Se der positivo, o tratamento é garantido pelo SUS. http://goo.gl/IsRenZ.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

E O ASSUNTO VEM A TONA NOVAMENTE - AGROTÓXICOS

A CONTAMINAÇÃO DA ÉTICA
Coluna publicada no Globo – Economia Verde - 04/04/2013 – p. 32
Agostinho Vieira

O Brasil caminha a passos largos para conquistar o hexacampeonato. Seria bom que fosse o do futebol, em 2014. Mas não é. Não ainda. Pelo sexto ano seguido (2008/2013) devemos ser os campeões mundiais no consumo de agrotóxicos. Cerca de 20% de todos os inseticidas, fungicidas, herbicidas, nematicidas, acaricidas, formicidas e outros defensivos agrícolas produzidos no planeta são aplicados aqui.

Estão registrados no mercado brasileiro mais de 400 ingredientes ativos que, combinados, se transformam em quase 2.500 fórmulas de agrotóxicos largamente utilizados nas nossas lavouras. Das 50 substâncias mais usadas, 24 já foram banidas nos Estados Unidos, no Canadá, na Europa e em alguns países da Ásia. Desde 2008, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reavalia a utilização de 14 desses insumos. Apenas dois já foram proibidos e um deverá sair do mercado no meio do ano. Os outros onze seguem sendo usados em todo o país sem qualquer restrição.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), são registradas, todos os anos, cerca de três milhões de intoxicações agudas por agrotóxicos, com 220 mil mortes. Aproximadamente 70% dos casos acontecem nos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil. Mas o pior é que a própria OMS admite que para cada 50 quadros de intoxicação, apenas um é efetivamente notificado e contabilizado.
Para as lideranças do agronegócio, no entanto, o uso de defensivos em grande escala é o preço que temos que pagar para ter uma economia agrária pujante e uma balança comercial positiva. As safras recordes garantem os preços baixos, a inflação reduzida e os juros comportados. Temas recorrentes nas páginas de economia. Os agrotóxicos seriam um mal necessário. Única forma de garantir alimentos baratos.
Será? Fico imaginando um plebiscito para ouvir a população sobre o uso desses produtos. Com uma pergunta mais ou menos assim: “A população está crescendo e precisamos alimentá-la. Os agrotóxicos aumentam a produtividade agrícola, mas provocam algumas doenças e mortes. Você concorda com a sua adoção em larga escala no país?”. Durante a campanha do plebiscito seriam divulgadas pesquisas e estatísticas de mortes. Cinco mortos no campo e um na cidade é um número razoável? Se forem dez no campo e dois na cidade já seria inaceitável?
É claro que esse exercício é absurdo. E não existe nenhum número “aceitável” de mortes. Na prática, no entanto, é mais ou menos isso que acontece. Sem a consulta popular. Na verdade, a questão principal não é se devemos ou não usar agrotóxicos. Tema polêmico no mundo todo. A pergunta que não quer calar é: Por que ainda usamos produtos que já foram banidos no resto do mundo?
Realmente, essa é uma pergunta difícil de responder sem ficar vermelho de vergonha. Será que todos os países que proibiram a comercialização, incluindo os mais desenvolvidos do planeta, estavam errados? Só nós estamos certos? Teria essa gente alegre e bronzeada que vive por aqui menos chances de ser contaminada? É óbvio que não. Trata-se de uma mistura perversa de bagunça, burocracia, lobby eficiente da indústria e um forte interesse econômico.
Pode parecer ingenuidade, mas tenho curiosidade em saber se ao longo desses anos foi registrado algum conflito ético, moral ou mesmo um pouco de culpa. Imagine uma reunião semanal de diretoria de uma dessas grandes empresas químicas. Um dos participantes levanta o braço e diz: “Eu sei que os ambientalistas são uns chatos, reclamam de tudo, mas esse nosso produto já foi proibido em 50 países, será que a gente devia mesmo vender no Brasil?”
Não sei se a pergunta foi feita, mas a resposta é óbvia. Com a crise econômica na Europa e nos EUA, aumenta a oferta de produtos e caem os preços. Produtos proibidos lá ganham ares de oferta por aqui. E o que torna a história ainda mais escabrosa é que vários países baniram a venda, mas não impediram a produção. Ou seja, a fabricação de agrotóxicos gera empregos e divisas lá e contaminação aqui.
Na próxima terça-feira, dia 9 de abril, o gabinete da presidente Dilma Rousseff e as presidências da Câmara e do Senado vão receber um abaixo-assinado com milhares de nomes. A campanha, encabeçada por entidades de vários setores, pede a suspensão imediata da produção, venda e uso de substâncias que já estão proibidas em outros países. Não dá para saber se o volume de assinaturas se iguala ao dos movimentos “Fora Renan” e “Abaixo Feliciano”. Mas seria bom que não acabasse também numa das espaçosas gavetas de Brasília.
Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/ecoverde/

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

MÊS DE OUTUBRO

Além de ser estabelecido como o Outubro Rosa, enfatizando a prevenção do câncer de mama, Outubro também é conhecido como o mês das bruxas, comemorado no dia 31/10.

Falando no Dia das Bruxas, lembramos das festas de Hallowe
n e das decorações com o tema, que aliás, são o máximo. Um dos itens que não pode faltar na decoração, são as abóboras. Aqui não iremos falar de decoração, porque não é a nossa especialidade.
Vamos falar da abóbora, que é um ótimo alimento. Vamos conhecê-la melhor.

 ABÓBORA (Cucurbita moschata)




É um legume anual, rasteiro, da família das cucurbitáceas, cuja origem é contraditória. Há informações de seu cultivo no sul da Ásia, há cerca de dois mil anos, foi também utilizada como alimento na América antes da chegada dos europeus. Seu consumo no Brasil é muito difundido, bem como nos países mediterrâneos. Ao grupo das abóboras pertencem a abóbora rateira, a moranga, a moranga híbrida e a abobrinha, também chamada abobrinha italiana, de forma e tamanho variáveis. As abóboras podem ser alongadas, arredondadas ou achatadas; de casca lisa ou rugosa; com saliências semelhantes a gomos ou não. A abóbora rasteira é uma planta trepadeira, de grandes folhas verdes e flores amarelas, comestíveis, que podem ser branca, verde, amarela, alaranjada ou avermelhada. Para ser utilizada, a abóbora necessita ser submetida à cocção, podendo ser consumida refogada, cozida, em sopas, purês, pães ou doces.

VALOR NUTRICIONAL:
Por ser um legume de cor alaranjada é rica em Vitamina A e também possui outros nutrientes necessários à uma alimentação balanceada. A principal e mais conhecida função da vitamina A é participar do processo visual, embora atue, também, na manutenção da pele e das mucosas, no crescimento, na reprodução e nas funções endócrinas. Sua carência pode ocasionar cegueira noturna entre outras consequências no campo visual, pele áspera ou seca, baixa resistência às infecções, transtornos de crescimento, reprodução e no desenvolvimento dos dentes.


Silvania C. C. Sergent
Nutricionista
Especialização em Nutrição Clínica
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terça-feira, 15 de outubro de 2013

16/10 - DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO

TEMA DAS DISCUSSÕES NA FAO

"SISTEMAS ALIMENTARES SUSTENTÁVEIS PARA SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRIÇÃO"




O tema oficial do Dia Mundial da Alimentação – anunciado no início de cada ano pela Organização... das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) – dá foco à data e ajuda a aumentar a compreensão de problemas e soluções na busca pela erradicação da fome.
Hoje quase 870 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de desnutrição crônica. Modelos insustentáveis de desenvolvimento estão degradando o meio ambiente, ameaçando ecossistemas e a biodiversidade que serão necessários para garantir o fornecimento de alimentos no futuro. Os clamores por profundas mudanças em nossa agricultura e nosso sistema alimentar se tornam mais frequentes e mais insistentes.
Como se pareceria um sistema alimentar sustentável? É possível passarmos da situação atual para essa proposta? O que precisaria ser mudado para nos mover nessa direção? O Dia Mundial da Alimentação 2013 é uma oportunidade para explorar essas e outras questões, e ajudar a fazer acontecer o futuro que nós queremos.

Mais informações:
www.fao.org


Silvania C. C. Sergent
Nutricionista
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15/10 - DIA MUNDIAL DE LAVAR AS MÃOS

Hábito simples, que devemos adquirir.
Lavar sempre as mãos, ao preparar alimentos, quando for se alimentar, principalmente fora de casa, ao sair do banheiro, sempre que chegar em casa e em muitas outra
s atividades diárias. Nos hospitais a lavagem das mãos é fundamental, segundo estudos que já comprovaram que a incidência de contaminação e infecção hospitalar diminuíram. A lavagem adequada das mãos evita a contaminação e transferência das bactérias de um lugar para outro e de um alimento para outro.
Incentive e oriente as crianças a adquirirem esse hábito simples que pode evitar doenças.



Silvania C. C. Sergent
Nutricionista
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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Dia Nacional de Prevenção da Obesidade - 11 de outubro

Dia 11 de outubro, teremos o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, data criada há cinco anos pelo Ministério da Saúde para incentivar a debate sobre o tema e ações para melhora da qualidade de vida, com mudanças de hábitos e prática de atividade física.
 
 
A Organização Mundial de Saúde aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A projeção é que, em 2015, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso; e mais de 700 milhões, obesos.
Vários estudos têm demonstrado que a obesidade está fortemente associada a um risco maior de desfechos, sejam cardiovasculares, câncer ou mortalidade. A obesidade é causa de incapacidade funcional, de redução da qualidade de vida, redução da expectativa de vida e aumento da mortalidade. Condições crônicas, como doença  renal, osteoartrose, câncer, diabetes tipo 2, apneia do sono, doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), hipertensão arterial e, mais importante, doenças cardiovasculares estão diretamente relacionadas com incapacidade funcional e com a obesidade. Além disso, muitas dessas comorbidades também estão  diretamente associadas a doenças cardiovasculares. Muitos estudos epidemiológicos têm confirmado que a perda de peso leva à melhora dessas doenças, reduzindo os fatores de risco e a mortalidade.
Este 11 de outubro é também um dia para cobrar do governo ações mais efetivas na prevenção e controle da doença. Há cinco meses, o Ministério da Saúde divulgou a portaria 424, que redefine as diretrizes para a organização da prevenção e do tratamento do sobrepeso e obesidade como linha de cuidado prioritária da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas. O fato é que, na
prática, nada foi feito. Colocar a portaria em prática depende de um trabalho integrado entre o Ministério e as secretarias estaduais e municipais de saúde, para traçar planos regionais de ação.  Enquanto isso não ocorre, assistimos ao crescimento vertiginoso do sobrepeso e da obesidade no país,
como apontam dados divulgados pelo próprio Ministério da Saúde, em agosto deste ano, pela pesquisa Vigitel: 51% da população brasileira está com excesso de peso; e 17%, obesa.
“Vale lembrar que a pesquisa é feita por telefone e as pessoas costumam subestimar seu peso, o que significa que este número deve ser muito mais alto do que o levantamento aponta”, salienta a diretora da Abeso, Maria Edna de Melo.
Recentemente a Associação Médica Americana reconheceu a obesidade como doença, uma forma de fortalecer ações voltadas para o problema, proporcionando a ampliação da cobertura no atendimento de planos de saúde especificamente para a obesidade,
independente de outras doenças associadas. O foco e atenção especial da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso) estão voltados à obesidade infantil. O sobrepeso e obesidade na faixa dos cinco aos nove anos de idade é preocupante, atingindo 15% dessa população. Nos EUA, por exemplo, embora as taxas de obesidade em geral tenham se estabilizado entre crianças, novo relatório aponta que cresce assustadoramente o número de crianças severamente
obesas. A obesidade severa já atinge 5% de crianças e jovens naquele país e é a subcategoria de obesidade que mais cresce na juventude. No Brasil, pela primeira vez, o excesso de peso atinge mais da metade da população brasileira.  “O México já ultrapassou os Estados Unidos em número de pessoas acima do peso e obesas. Não queremos ser o próximo país a chegar ao topo do ranking”, salienta o presidente da Abeso, Mario Carra.
“Precisamos de investimento por parte do governo, tanto na prevenção quanto na educação da população, particularmente nas escolas, uma vez que atuar com as crianças traz muito mais impacto, considerando a criança um ser multiplicador”, destaca a diretora da Abeso, Cintia Cercato. A especialista aponta algumas saídas a serem consideradas: reduzir impostos de alimentos como
frutas e verduras e alimentos com baixo teor de gordura, facilitando o acesso; investimentos em espaços para prática de esporte, investimento em segurança, permitindo que as crianças voltem a brincar fora de casa.
“Educação está diretamente associada a melhores hábitos alimentares”, destaca Maria Edna. O próprio Vigitel confirma isso. Frutas e hortaliças estão presentes regularmente no cardápio de 45% dos brasileiros que concluíram, no mínimo, 12 anos de estudo. O percentual reduz para 29% entre as pessoas que estudaram até, no máximo, oito anos.
Levando em consideração a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 400 gramas diárias de frutas e hortaliças, as proporções vão para 31% para quem tem 12 anos e mais de escolaridade e 18% para quem não conclui o ensino fundamental ou tem menos de oito anos de
escolaridade.

A gordura saturada também é mais comum na mesa das pessoas com menos estudo: 32% comem carne com excesso de gordura e 53% bebe leite integral regularmente. Já entre a população com maior escolaridade, os percentuais registrados estão abaixo da
média nacional, com 27% e 47%, respectivamente.

A pesquisa revela também que 45% da população com mais de 12 anos de estudo pratica algum tipo de atividade física (no horário livre de lazer). O percentual diminui para menos de um quarto da população (21%) para quem estudou até oito anos. Os homens (41%) são mais ativos que as mulheres (26%). A frequência de exercícios físicos no horário de lazer entre mulheres com mais de 12 anos de
estudo (37%) é o único indicador da população feminina que figura acima da média nacional (33%).
Outro ponto a destacar é o acesso a um tratamento completo, multidisciplinar (endocrinologistas, nutricionistas, professores de educação física...) e que, em alguns casos, exige, sim, o tratamento farmacológico. “Por que se aceita tomar um remédio para tratar  o diabetes ou qualquer outra doença crônica e não se aceita bem a via medicamentosa para o tratamento da obesidade, que também é uma doença crônica?”, questionam os especialistas.
Fonte: ABESO


Silvania Sergent
Nutricionista Clínica

 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

EVENTO SOBRE LÚPUS

EncontrAR realiza seminário sobre Lúpus Eritematoso

Categorias: EncontrAR, Eventos

No dia 10 de Agosto, realizamos um EncontrAR especial sobre Lúpus, recebemos 58 pessoas convivendo com Lúpus, entre eles  estudantes, profissionais de saúde e familiares.
Lupus-2
Contamos com a contribuição do médico reumatologista Dr. Ari Stiel Hadu Halper, da nutricionista Dra. Silvania C.C.Sergent, enfermeira Zenilda Martins, da psicologa clínica Sheila Weber e da Malu Maia autora da Fanpage mais popular do Brasil, sobre Lúpus a Lúpus Brasil.
Set-8
O nome Lúpus tem origem na palavra latim, que significa lobo, Dr. Ari Hadu, abordou o Lúpus usando a metáfora do Lobo, ressaltando a importância de ter o Lobo do Lúpus como um amigo, domesticando-o, mantendo sob controle o efeito devastador que pode ter o Lúpus quando não controlado. Fez uma explanação abordado os aspectos de diagnóstico, tratamento medicamentoso e multidisciplinar segundo o que é preconizado no Brasil, falando sobre os 2 novos medicamentos usados no tratamento do Lúpus, o Belimumabe e o Rituximabe, ambos os medicamentos são imunobiológicos, esses novos medicamentos apresentam grande eficácia, porém, a indicação é sempre médica e de forma criteriosa. Após sua palestra, Dr. Ari participou de uma roda de conversa com os pacientes, esclarecendo as mais diversas dúvidas, sendo as mais prevalentes; as questões de estética (pele e cabelo), fertilidade, gravidez e anticoncepção, hereditariedade, fatores emocionais e a grande novidade do momento, o medicamento inovador para tratamento do Lúpus que acaba de ser registrado no Brasil. Algumas respostas, são de interesse público;
Mulher com Lúpus pode engravidar?, Sim, sob intensa supervisão médica, desde o momento do planejamento da gravidez e consenso médico. ( O médico reumatologista deve estar envolvido em todo este processo).
Fator Emocional desencadeia o Lúpus? o impacto emocional, stress, pode  ser um gatilho para novas crises, porém, não são por si só responsável pelo aparecimento do Lúpus.
Pessoas com Lúpus podem fazer Peeling? o peeling é contra-indicado para pessoas que tem lúpus, portanto, não deve ser feito.
Um comentário interessante também, foi sobre a “queda de cabelo”, a queda de cabelo está relacionada com a doença não controlada, lúpus sob controle, não deve apresentar queda de cabelo, porém, a queda de cabelo pode ser influenciada por efeitos colaterais dos medicamentos.
Uma questão importante, que é considerada um grande mito, é; “A pessoa com Lúpus não pode ser transplantada”, um mito sem fundamentos, a indicação de transplante de Rim por exemplo,  é criteriosa e não existe uma pre-determinação para contra-indicação do transplante.
Finalizando a parte médica, Dr. Ari reforçou a importância do uso de protetor solar, a pessoa que tem Lúpus devem sempre usar protetor solar!
Protetor Solar fornecido em todo o estado de São Paulo pelo SUS
Protetor Solar fornecido em todo o estado de São Paulo pelo SUS
Informamos sobre a portaria da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, que prevê o fornecimento do protetor solar pra quem tem lúpus, após esse evento, muitos pacientes já fizeram o pedido e estão recebendo o protetor solar do SUS.
Set-4
A nutricionista Dra. Silvania C.C.Sergent, abordou as questões nutricionais, falando sobre a importância da Vitamina D, enfatizando que a suplementação de vitaminas, deve ser prescrito pelo médico reumatologista, mediante exames de sangue que venham mostra a carência de tais vitaminas, reforçando que a falta de vitaminas e o excessos de vitaminas, causam igualmente sérios comprometimentos a saúde, por isso, é importante um trabalho em conjunto entre o médico reumatologista e o nutricionista, por isso existe a especialização de nutricionista clínico (aquele que tem experiências em acompanhar pessoas com doenças crônicas ou agudas).
Set-6
Psicologa Sheila Weber, abordou o impacto psicológico e social que tem o diagnóstico e a vida da pessoa com Lúpus, enfatizando a importância de ser um paciente resiliente, ou seja, “aceitar a doença, ser flexível com as mudanças e adaptando-se as mudanças”, o caminho para a depressão, está na não aceitação, quando se aceita a doença, passamos a buscar caminhos para a superação e o enfrentamento positivo é um grande determinante para evitar os grandes momentos de depressão.
Set-2
Enfermeira Zenilda, apresentou uma palestra descontraída com participação da plenária, abordando aspectos educativos para o autocuidado da pessoa com Lúpus.
Este evento contou com apoio do Vereador Marco Aurélio Cunha, do GEDR e da AFAG.
Malu
Nossa visita super especial deste evento foi, Malu Maia, a autora da Fanpage “Lúpus Brasil” a fanpage mais curtida do Brasil, Malu, tem Lúpus e passou a compartilhar dicas de qualidade de vida e informações sobre a vida com Lúpus em sua Fanpage no facebook, tem um número expressivo de seguidores, além de escrever excelentes artigos.
Segue abaixo,  contatos dos nossos parceiros palestrantes:
Dra. Silvania C.C.Sergent www.silvaniasergent.blogspot.com.br
 
Obrigada Marcos, pelo convite.

OUTUBRO ROSA

ATENÇÃO A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA


 

Mantenha seu autoexame e exames de rotina sempre em dia.

 
Silvania C. C. Sergent
Nutricionista
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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

"Cresce expectativa de vida, mas vivemos mais tempo doentes"

 
 
 
Apesar do aumento da expectativa de vida da população brasileira, um estudo desenvolvido pela Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP aponta que os idosos estão vivendo com menor qualidade de vida, já que convivem mais tempo com doenças crônicas típicas da faixa de idade. De acordo com a pesquisa, exames e tratamentos preventivos ajudam... a evitar esse processo.

Segundo o médico geriatra Alessandro Campolina, parte desse aumento de tempo de enfermidade se deve à falta de políticas de prevenção eficientes e voltadas para a população mais velha. Ele é o autor da pesquisa que buscou avaliar a ocorrência de um processo chamado de compressão da morbidade. Esse conceito, surgido na década de 1980, lançava a hipótese de que, com o envelhecimento das populações, os anos ganhos pelas pessoas com a melhoria dos serviços de atendimento seriam anos vividos em bom estado de saúde.

Segundo o estudo-base da pesquisa, até a década de 1970 e 1980, se tinha a idéia central de que o aumento de expectativa de vida da população seria uma espécie de fracasso em termos de saúde. “Os estudiosos pensavam que, embora conseguissem fazer as pessoas viverem mais tempo, elas viviam em uma situação de saúde pior”, explica Campolina.

A partir da década de 1980, as pesquisas passaram a contrariar as hipóteses anteriores, afirmando que a população vivia mais e em um quadro de saúde bom. A nova teoria também levantava o ponto de que a população humana apresenta um limite máximo, ainda não estabelecido com precisão, de tempo de vida. À medida que a melhoria das condições de vida vai se estabelecendo, a população tende a se aproximar cada vez mais desse limite.

Da mesma forma que a expectativa de vida ia sendo trazida para o limite máximo de vida da pessoa, o limiar de aparecimento de doenças crônicas, comuns na população idosa, também vai sendo empurrado.

“Num primeiro momento, o tempo limite máximo de aparecimento das doenças crônicas não mudaria com o aumento da expectativa de vida. Posteriormente, observou-se que o início de aparecimento das doenças também é postergado, mantendo, e talvez diminuindo, o tempo de vida da pessoa portando a doença”. A diminuição desse intervalo entre o aparecimento das doenças e a morte, a ciência dá o nome de compressão da morbidade.

O projeto teve como objeto de avaliação participantes do Projeto Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE), desenvolvido pela FSP, que acompanha idosos da cidade de São Paulo desde o ano 2000 em diversos aspectos, tais como saúde e qualidade de vida. “No estudo, nos atentamos para aspectos sociodemográficos, condições de saúde, capacidades e desempenho de atividades de vida diária pela população idosa”, ressalta Campolina.

A coleta dos dados era realizada por uma equipe especializada, que colhia as informações nos domicílios e traziam os dados para análise. “O interessante, do ponto de vista temporal, era comparar a população de 2000 e de 2010 para saber se houve compressão da morbidade, e os estudos mais recentes estão nos dando uma resposta negativa para essa pergunta”, completa o pesquisador.
O estudo buscou levantar a importância das medidas de prevenção das doenças crônicas na contribuição para a chamada compressão da morbidade. A conclusão é de que algumas das principais doenças crônicas que acometem a população idosa, entre elas a hipertensão arterial sistêmica, doença articular, doença cardíaca, diabetes mellitus tipo 2, doença mental, doença pulmonar crônica e doença cerebrovascular, uma vez prevenidas, contribuem de maneira significativa para a melhoria da qualidade de vida e para a longevidade dos idosos.

Campolina ressalta que esses métodos preventivos não são frequentemente incentivados na população mais velha, e que isso é uma visão equivocada. “A medicina ainda acredita que prevenção é sinônimo de pacientes jovens. Mas a prevenção de doenças é uma estratégia afirmativa, mesmo nos idosos, para prolongar o tempo de vida e ganhar qualidade de vida, e o estudo comprovou isso”, afirma.

Fonte: Agência USP/Fernando Pivetti
Fonte: www.asbran.org.br

"CUIDEM-SE EM TODAS AS IDADES"


Silvania C. C. Sergent
Nutricionista
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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

DIA 25 DE SETEMBRO É O DIA DO CORACÃO

 RECADO DA NUTRICIONISTA

DOENÇAS CARDIOVASCULARES:
As doenças cardiovasculares constituíram, sem dúvida, a maior de todas as endemias do século XX nos países ocidentais desenvolvidos, sendo até consid...
erado epidemia progressiva, o aumento da incidência do infarto agudo do miocárdio nesses países. Esse fato vem acontecendo nas últimas décadas também nos países emergentes, para os quais as estatísticas de saúde apontam as doenças cardiovasculares, incluindo as cerebrovasculares, ocupando o primeiro ou segundo lugar como causa de morte.

No Brasil, são a principal causa de mortalidade. As doenças cardiovasculares são doenças muito prevalentes em nosso meio. Estão identificados numerosos FATORES DE RISCO, tanto para as doenças cardiovasculares como para as doenças arteriais coronarianas, conforme apontam diversos estudos epidemiológicos (Lotufo, 1999).

Abaixo, estão relacionados fatores de risco para DOENÇAS DO CORAÇÃO:
Idade (> 45 anos para homens e > 55 anos para mulheres), história familiar, Alimentação inadequada, Obesidade, Sedentarismo, Estresse fora de controle, Hipertensão Arterial, Colesterol LDL (ruim) elevado, Tabagismo, alto consumo de álcool, Diabetes, Colesterol HDL (bom) baixo, Triglicérides elevados, atividades inflamatória, trombótica e fibrinolítica, e doenças congênitas.
 

 O tratamento desses fatores de risco deve ser feito por equipe multiprofissional, incluindo Médicos (tratamento medicamentoso), Nutricionistas (acompanhamento nutricional), Psicólogos (acompanhamento psicológico), Profissionais de Educação Física (acompanhamento no exercício físico), entre outros.

Esses fatores de risco estão dentro de um ciclo vicioso, observem:
Excluindo-se as doenças congênitas e fatores genéticos, podemos observar que a ALIMENTAÇÃO INADEQUADA e o SEDENTARISMO, são fatores de risco que levam a OBESIDADE que leva HIPERTENSÃO, DIABETES, LDL e TGC elevados que levam a SÍNDROME METABÓLICA, que levam a DOENÇAS CARDIOVASCULARES. Não necessariamente os fatores de risco apresentam-se nessa ordem, mas o importante é conhecê-los para identificá-los.

A partir de hoje, vamos falar de HÁBITOS E ALIMENTOS SAUDÁVEIS, importantes no TRATAMENTO E PREVENÇÃO dessas doenças ou fatores de risco.

FIBRAS:
São carboidratos complexos, não absorvidos pelo intestino, com ação reguladora na função intestinal. De acordo com a solubilidade em água, são classificadas em solúveis e insolúveis. Representadas pela pectina (frutas), pelas gomas (aveia, cevada) e pelas leguminosas (feijão, grão-de-bico, lentilha e ervilha), as solúveis reduzem o tempo de trânsito gastrointestinal e ajudam na eliminação do colesterol.
As insolúveis não atuam sobre o colesterol no sangue, mas aumentam a saciedade, auxiliando na redução da ingestão calórica. São representadas pela celulose (trigo), pela hemicelulose (grãos) e pela lignina (hortaliças).

Esta é a parte técnica, mas temos que ter em mente que o consumo adequado (quantidade e tipo) de fibras diariamente, contribui para o controle do colesterol, controle da glicemia, controle da saciedade, funcionamento adequado do intestino, importantes fatores na PERDA DE PESO que irá contribuir para o controle dos fatores de risco.

Onde encontramos fibras: cereais e derivados integrais (aveia, farelo de aveia, trigo, arroz, pães, farinhas), verduras, legumes, frutas e leguminosas.

Fique bem informado com as informações que virão a seguir sobre o assunto.

PROCURE SEMPRE UM NUTRICIONISTA.

Silvania C. C. Sergent
Nutricionista
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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

OBESIDADE NO BRASIL


Mais da metade dos brasileiros têm excesso de peso, segundo pesquisa

Dados são do mais recente levantamento Vigitel, do Ministério da Saúde.
Levantamento revelou que 51% dos brasileiros têm sobrepeso.



No Brasil, 51% da população tem excesso de peso. De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, esta é a primeria vez que o índice de sobrepeso atinge mais da metade da população brasileira.

O dado é da mais recente pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que foi divulgada nesta terça-feira (27).


O levantamento corresponde a dados coletados em 2012 por meio de 45 mil entrevistas feitas por telefone com os moradores das capitais brasileiras e do Distrito Federal. A pesquisa Vigitel divulgada no ano passado, baseada em levantamento de 2011, apontava que 48,5% da população tinha excesso de peso. Em 2006, primeiro ano avaliado pela pesquisa, esse índice era de 43%.

O índice de obesidade também cresceu em relação aos anos anteriores. A pesquisa aponta que 17,4% dos brasileiros são obesos, índice que era de 15,8% no ano passado e de 11,4% em 2006. A obesidade é caracterizada por um índice de massa corporal (IMC) acima de 30 kg/m2. Já o excesso de peso é caracterizado por um IMC maior que 25 kg/m2.

"A tendência de crescimento da obesidade mostra que precisamos agir ou chegaremos a patamares como do Chile e EUA", diz o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Homens x mulheres

Entre os homens, a prevalência de excesso de peso é maior do que nas mulheres: 54,5% deles estão nessa situação.

Entre as mulheres, o índice é de 48,1%.

Quanto à obesidade, as mulheres têm índice pior: 18,2% delas são obesas, enquanto 16,5% dos homens apresentam o problema.

A escolaridade tem impacto diferente sobre o peso de homens e mulheres: no caso dos homens, o excesso de peso é maior entre os que têm mais escolaridade. Já entre as mulheres, ocorre o contrário: o sobrepeso é maior entre as que têm menos anos de estudo.

Apesar do aumento progressivo da obesidade nos últimos anos, o Brasil ainda tem uma proporção de obesos menor do que Estados Unidos (27,7%), Chile (25,1%), Argentina (20,5%) e Uruguai (19,9%).


Capitais
A capital campeã em excesso de peso foi Campo Grande, com 56% da população nessa situação. São Paulo e Rio de Janeiro têm 52% de pessoas com sobrepeso. As capitais com menos índice de sobrepeso são Palmas e São Luís, que têm 45% da população com o problema.


Alimentação e exercícios
“Temos o desafio de barrar crescimento contínuo do excesso de peso e da obesidade em homens e mulheres", diz Barbosa. Ele acrescenta que a obesidade pode ser combatida "desde a cantina da escola à lanchonete da empresa" e que os pais não devem permitir que as crianças substituam água por refrigerante.

A pesquisa aponta que o consumo de alimentos saudáveis tende a aumentar quanto maior a escolaridade da população. Frutas e hortaliças estão presentes regularmente no cardápio de 45% daqueles brasileiros que concluíram, no mínimo,12 anos de estudo.

O secretário observa que o indicador mais preocupante é o que revela o consumo excessivo de gordura saturada: mais da metade da população consome leite integral regularmente. Barbosa lembra que o ideal, para adultos, é o consumo de leite desnatado.

Se os homens têm maior proporção de excesso de peso, eles estão melhor do que as mulheres quanto à prática de atividades físicas: 41,5% deles declaram praticarem atividades físicas no tempo livre. Entre elas, só 26,5% fazem exercícios no tempo livre.


Fonte: Ministério da Saúde/2013





Silvania C. C. Sergent
Nutricionista
Especialização em Nutrição Clínica